Temps d'Images 2025 A imagem encontra o palco
18 a 28 de Junho em Lisboa
Entre 18 e 28 de Junho o Primeiro Momento do Temps d’Images 2025 apresenta seis novas obras de dança, performance, teatro e instalação, entre estreias absolutas, nacionais e primeiras apresentações em Lisboa.. Com a participação de artistas e coletivos emergentes, e de criadores já reconhecidos pelo público, a programação do Temps d'Images mantém-se atenta à criação, experimentação e inovação artística, em que imagem e palco se encontram.
cardapio.pt @ 4-6-2025 11:23:44
[O SISTEMA], de Cristina Planas Leitão abre o Momento I do Temps d’Images a 18 de Junho, no Teatro Ibérico.
A obra, com uma récita também no dia seguinte, “explora a solidariedade gerada a partir do trabalho coletivo e aborda a própria noção de trabalho, de labuta como geradora de ação, de movimento”.
A 20 e 21 de Junho, no Largo Residências, Jardins do Bombarda, Pedro Baptista apresenta, em estreia, Pássaro de Fogo, um espectáculo-performance que se desenrola como “um 'retrato do artista' sob a batuta da obra musical homónima de Igor Stravinsky”, para “refletir sobre legados e o ciclo de vida-morte-renascimento”.
Viagem a Lisboa, de Joana Cotrim e Rita Morais, do coletivo O Clube, que está na Black Box do Centro Cultural de Belém a 21 e 22 de Junho, é um espectáculo de teatro que “procura investigar, através de uma história ficcional, o passado familiar das artistas e a sua ligação à história recente de Portugal”.
A família surge neste espectáculo-concerto “como contexto nuclear para abordar tensões sociopolíticas, como o colonialismo, o racismo e a experiência dos 'retornados'" e Lisboa é o "mote para a irrupção entre encontros e expectativas em contraponto com o restante território português”.
É SÓ UM DIA, performance de Carolina Campos e Márcia Lança, propõe “imaginar histórias de ficção fantástica em resposta à ausência de futuro”, a 22 de Junho, na Duplacena 77.
Através de um “dispositivo de escrita ao vivo de 8 horas”, mesclam-se “palavra escrita e gesto, confundindo realidade e ficção. O público leva uma publicação feita ao vivo, com um texto diferente a cada vez.”
A 26 e 27 de Junho apresenta-se BERTIE, de Rita Barbosa, uma performance em realidade virtual (VR) “onde três performers se encontram num videojogo imersivo", em local a anunciar em breve.
O público "acompanha a transmissão ao vivo do que as intérpretes vêem nos óculos VR, através de uma projecção vídeo que revela o universo 3D onde as performers interagem como avatares”.
A performance instalação RUINS PART I: redux. realms. Regards, de an*dre neely e Liz Rosenfeld, tem estreia nacional a 27 e 28 de Junho, no Teatro Ibérico, encerrando o Momento I do Temps d’Images 2025.
Projecto “aberto e multidisciplinar”, RUINS PART I: redux. realms. Regards combina “pesquisa, filme, performance e escrita para explorar a ruína na resistência política e social queer”.
O Temps d’Images é, há mais de duas décadas, uma referência na paisagem cultural de Lisboa, reconhecido pela apresentação de projectos multidisciplinares que incorporam imagem em vários formatos.
cardapio.pt @ 4-6-2025 11:23:44
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