CTT lançam emissão filatélica dedicada à Arte Contemporânea Portuguesa
Emissão filatélica é constituída por seis selos
Os CTT – Correios de Portugal lançam esta quinta-feira, 12 de setembro, uma emissão filatélica dedicada à Arte Contemporânea Portuguesa. A emissão, composta por seis selos, homenageia seis artistas contemporâneos nacionais: Gabriela Albergaria, Helena Almeida, Lourdes Castro, José Pedro Croft, João Louro e Miguel Palma.
cardapio.pt @ 11-9-2024 17:47:50
«O conceito da proposta SELO // ARTE surge da ideia de mapear a arte contemporânea portuguesa, fazendo uma analogia aos CTT Correios de Portugal que, por excelência, mapeiam e conectam os vários pontos do território nacional. Os artistas selecionados para esta primeira edição (Gabriela Albergaria, Helena Almeida, Lourdes Castro, José Pedro Croft, João Louro e Miguel Palma) representam várias gerações, meios de trabalho e problemáticas de investigação, permitindo um olhar amplo sobre o panorama da produção artística do primeiro quarto do século XXI», escreve, na pagela, Verónica de Mello, curadora do projeto.
«Os selos de artistas contemporâneos representam uma importante interseção entre a filatelia e a arte contemporânea e, através desta série SELO // ARTE, o público pode apreciar e aprender sobre a obra de artistas contemporâneos portugueses, tornando a arte acessível a todos e perpetuando o legado dos artistas no tempo e na história», conclui a curadora.
Gabriela Albergaria nasceu em 1965. Vive e trabalha entre Bruxelas e Lisboa. O trabalho de Gabriela Albergaria envolve um território: a natureza, em fotografia, desenho e escultura. Foi nomeada para os prémios Ars Viva 2002/2003 – Landschaft, Alemanha, e Prix Pictet 2008, The World's Premier Photographic Award in Sustainability. Em 2023, ganhou o Prémio Projecto Artístico Destacado da Fundação Millenium BCP e da Viarco.
Helena Almeida (1934-2018), tem uma vasta obra em pintura, desenho, performance, vídeo, instalação e fotografia, onde questiona o espaço pictórico. O documentário da produtora Image et Compagnie / ARTE France mostra o reconhecimento internacional da artista. Representou Portugal na Bienal de Veneza por duas vezes: na 41.ª edição da Bienal, em 1982, e em 2005 na 51.ª edição da Bienal.
Lourdes Castro (1930-2022) residiu em Paris durante 25 anos, regressando em 1983 à sua ilha natal, a Madeira. A partir da década de 1960, explora a projeção e a fixação das sombras em materiais tão diversos como plexiglas, acrílico, lençol ou papel. Representou Portugal na Bienal de São Paulo por três vezes: em 1959 e 1985, e com Francisco Torpa, em 1998. O seu trabalho foi galardoado com a Medalha do Concelho Regional Salon de Montrouge; Grande Prémio EDP; Prémio CELPA / Vieira da Silva; Prémio Artes Visuais, Associação Internacional de Críticos de Arte; Prémio AICA / Ministério da Cultura. Em 2020, quando cumpriu 90 anos, foi distinguida com a Medalha de Mérito Cultural, atribuída pelo Ministério da Cultura.
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