2100 sopas servidas em Santiago do Cacém

Com um forte cariz social e tradicional, o evento organizado pela Paróquia de Santiago do Cacém e pelo Agrupamento 722 do Corpo Nacional de Escutas juntou cerca de um milhar de pessoas de todas as idades, o dobro do ano passado. “Estávamos dependentes de uma série de fatores, como o tempo por exemplo, pois tinha sido uma semana bastante agreste”, recorda Pedro Guimarães, pároco de Santiago do Cacém. O São Pedro foi um fiel aliado da organização e “acabou por correr muito bem, com muita participação. Tal como no ano passado, superámos e muito as expectativas criadas”.

Pedro Guimarães sublinha terem sido servidas “mais de 2100 sopas”, entre 29 variedades disponíveis, nunca esquecendo os objetivos centrais do Festival, que passam “pelo convívio, pela interação entre todos, tanto social, como cultural, e claro também religiosa”. O pároco mostra-se cauteloso quanto a uma futura expansão ou alargamento do Festival, mas fala com entusiasmo dos progressos entre a 1.ª e a 2.ª edição: “temos avançado pouco a pouco. Passámos de 17 para 29 sopas, já aumentámos o espaço no pavilhão e no próximo ano veremos consoante as solicitações e os convites”.

As entradas para o II Festival de Sopas em Santiago do Cacém eram livres e, por apenas 5 €, cada visitante teve direito a degustar quatro sopas e pão e levou para casa uma malga de barro alusiva ao evento. A Câmara Municipal de Santiago do Cacém apoiou o certame pelo segundo ano consecutivo.